Solte suas peles
Por Valéria Belém Delícia das delícias é descobrir o que fazer com isso que É você, olhar para o futuro, arriscar-se naquilo que transforma e tira o pó dos sapatos, lançando os pés em outras estradas.
Por Valéria Belém Delícia das delícias é descobrir o que fazer com isso que É você, olhar para o futuro, arriscar-se naquilo que transforma e tira o pó dos sapatos, lançando os pés em outras estradas.
O ser humano é pura invenção, ficção de si e do mundo que habita. O mundo que criou para viver sobre um outro mundo material dado. Assim fazemos em nossas vidinhas prosaicas, quer saibamos ou não: as criamos sobre a materialidade dos objetos que nos cercam. E, se toda invenção…
Por Valéria Belém Atender às expectativas, que você mesmo plantou, das pessoas que nos cercam não é garantia de nada.
“Geralmente a pessoa é compreendida já antes de começar a falar, e aí está o mal-entendido, a pré-compreensão.” Essa frase é de Jacques-Alain Miller e está no livro Lacan Elucidado, página 21. Quem olha para o outro já se conta uma história a respeito do que vê. Interpretamos, damos um sentido…
Por Valéria Belém Existem caminhos que nos levam a um verdadeiro encontro com o outro por meio da linguagem.
Por Valéria Belém A felicidade não é para os covardes, mas para aqueles que encontram em si a magia necessária para serem felizes.
Luciene Godoy // “Fulano fala difícil”, quantas vezes já ouvi essa frase... Ao repeti-la neste momento, nem me passa pela cabeça assumir a posição de franco-atiradora, lançando um julgamento negativo, sem substância e repetido. Ao contrário, proponho a pergunta: para que serve o falar difícil? Porque serventia ele com certeza…
Domingo é um dia meio triste para muita gente. Andei “pesquisando” entre amigos e analisantes e, mais uma vez, constatei: tem uma certa tristeza que paira na vida das pessoas no domingo. Nada muito grande, apenas tardes meio cinzas, paradonas, ao mesmo tempo cansadas do que foi e sem ânimo…
Esta pergunta está no livro As Sete Vidas de Nelson Motta, atribuída por seu autor – o próprio – ao poeta Ferreira Gullar, que pergunta se o prazer de ter razão é maior que o de estar junto com a pessoa amada. Ora, ora, muita gente pode pensar que “ter…
Luciene Godoy // Eu sou burro. Eu sou organizado. Eu sou medroso. Eu sou esquecido. Eu sou guloso. Eu sou inseguro. Todos têm suas definições de si mesmos. Haverá um tempo no futuro em que os seres humanos ficarão estupefatos, ao serem informados nas aulas de história que as pessoas…